quarta-feira, 14 de maio de 2014

Ps.

       Estava eu, tentando escrever uma crônica.

Ps. Não foi algo fácil;

Pps.  Eu tive muito de repente uma luz;

Ppss. Sentei-me e comecei a escrever;

Pppss. Eu não sabia mais o que colocar nos Ps;

Pppsss. Eu tive muito de repente uma luz;

Ppppsss. Eu iria escrever sobre musica; NÃO!

Ppppssss.  O Ps me dominou a agora eu não sabia mais o que eu iria colocar nele;

Pppppssss. Sim, agora eu lembro, eu iria falar de crônica curta;

Pppppsssss. NÃO! Eu iria falar sobre os assuntos das minhas crônicas;

Ppppppsssss. Deve estar muito engraçado me ver falhando;

Ppppppssssss. Ah, lembrei, essa carne é Friboi?

Pppppppssssss. Estou chegando ao fim da folha e para honrar minha dignidade de crônica curta eu terei que acabar;

Pppppppsssssss. Mentira, eu só estou com preguiça;

       Ah! lembrei, era sobre futebol e a copa...

Carta aos Poetas e aos que Tentaram ser

São Paulo, 13 de abril de 2014.
     
       Estou escrevendo para poetas e para os que tentaram ser poetas, se algum poeta ou alguém te tentou ser um poeta está lendo isso, não entendam como uma critica, e sim como uma motivação para fazerem mais.
       Caros poetas, escrevo-lhes como um admirador do seu trabalho, vocês, que tentaram. Conseguiram. Escrevo-lhes porque estava lendo poesia recentemente, que é algo se sempre foi muito incentivado pelo meu pai, inclusive tentamos escrever um livro de poemas quando eu era menor, com cinco anos acho. O livro se chamaria "Livro de poesia para todas as Idades" (título feito por mim). Agente tentou, porem as eu só ia passar o final de semana na casa do meu pai a cada 15 dias. Bom, voltando ao assunto, eu estava lendo poemas, folheando os livros de poemas quando vi um do qual não me recordo o nome, mas lembro que foi um poema que fez eu me sentir um nada, um hipócrita, o poema realmente me deixou para baixo. Foi um poema bom em minha opinião.
       Vocês poetas, devem agora estar pensando que eu sou um bipolar, que o que eu disse é algo kafquiano, imoral e ridículo. Mas eu digo que o poema é bom porque me fez sentir coisas de um jeito que eu nunca tinha sentido antes. Mas pensem, não é porque o poema foi bom que ele é um poema legal. Por favor pensem comigo. É esse o tipo de sensação que vocês querem que seus leitores tenham? Eu normalmente leio poesia porque não estou muito bem e quando não se está bem é bom se ter algo que pode te fazer feliz, portanto, eu pergunto a vocês: Em que situação vocês lêem poemas?
       Caros que tentaram ser poetas, eu escrevo-lhes porque aposto todas as minhas fichas em vocês, porque sei que tem muito poeta por ai que é tão bom quanto os reconhecidos, e, nas palavras do poeta: apesar de você, amanhã há de ser outro dia e aposto que no dia de amanhã irá ter muito poeta muito reconhecido; que hoje, por melhor que seja, ainda esteja na fila.

                                             

Theo Cotrim Z.
     

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Patê de azeitona

          Estava eu na casa de um de meus colegas por via de métodos desonestos e digamos que foi meio legal. Bom. Vamos por partes: foi desonesto porque os pais de meu amigo não exatamente sabiam que eu estaria na casa deles naquela hora e digamos que não foi muito conveniente, posto que era a despedida da prima dele que iria para a República Tcheca.

          Aquele lugar era uma típica festa de despedia com todos parentes e um amigo inconveniente (eu). Um grande almoço que ninguém queria ser o primeiro a se servir, mas todos queriam comer. O que acontece é que tinha aqueles aperitivos para poucos e ninguém tinha vergonha de encher o bucho com eles. Um pouco de queijo e torradinhas sem gosto, mas no meio daqueles canapés convencionais tinha um patê de azeitona inimaginavelmente delicioso. Com alho, uns temperos verdes e ovo cozido para dar consistência.

     Acontece que o meu amigo farsante ficou facinado no patê e começou a cantar: pateee de azeitonaaa, pateeee de azeitonaaaa.
           E então, um homem, o mais valente, o mais corajoso e bravo dos homens obteve 20 segundos de coragem insana e comida no seu prato. Depois de muita luta contra minha vergonha e obstáculos, tive uma história de superação. Comi.

Quer ver meu Rolex? (e a maracugina)

       Estava eu, no acampamento da escola, tomando minha maracugina para conseguir dormir. Para falar a verdade eu não me lembro de nada dessa parte, mas um amigo meu me contou. Segundo ele, eu fui para a minha cama e tentei dormir, quando faziam QUALQUER ruido eu começava a xingar muito:
       - Vai se foder seu sem noção de merda! Tem gente querendo dormir porra!
       E por ai foi, até que eu levanto super feliz e começo a conversar e vejo 3 sujeito que estão na frente da minha cama enrolando sua genitália no pulso e dizendo:
       - Quer ver meu Rolex?
       Um colega de quarto começou a passar mal e vomitou, foi um rebosteio, mas convenhamos, foi divertido.
                                                                      Até logo.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Eu e Ela (Edição Comentada)

       Estava eu, na internet, quando fui falar com ela:

- Oi
- Oiii
- Tb?
- S e vc?
- Sim
- Bom, agnt já se conhece da escola e tudo o mais, vou direto ao assunto: quer ficar cmg?
- Ah, desculpa, mais eu tenho um namorado, e eu amo muito meu namorado, mas acho que poderíamos ser amigos :)

      Ok, eu não vou mentir que fiquei arrasado porque eu cairia naquele "clichezinho" romântico triste, mais  ela era legal e eu gostaria muito de ser amigo dela, mais eu não estava falando de só uma amizade
em que as pessoas conversam, eu estava falando daquela amizade quasesemicolorida em que você fica toda semana postando foto dando beijinho na bochecha e falando: Te amooooo #bff. Sim, era isso que eu queria.

- Bom, ok, podemos ser amigos? 
  Ps. como se faz a carinha feliz?
- É só fazer : ) mais sem o espaço. Hahahaha claro
- Hahahahahah, me ensina outros?

     É, nós viramos grandes amigos, só que sem  a parte quasesemicolorida, e viramos de uma coisa pequena, uma carinha, e ela começou a me ensinar mil e uma carinhas e ela é uma das minhas melhores amigas até hoje (essa história aconteceu há 2 anos).

segunda-feira, 24 de março de 2014

São Paulo, 24 de março de 2014

       Hoje estou mal humorado.
       Bem mal humorado.
       Tudo isso se deve a um simples fato: está tudo dando muito certo, tudo muito fácil!
       Estava eu, ano passado (2013), passando por uma fase muito ruim que parecia nunca acabar, e com muita raça resolvi TODOS os meu problemas, e, de repente, tudo fica perfeito, monótono. Basicamente eu estou me sentindo como o cavaleiro inexistente e, por conta disso estou virando um rebelde sem causa que precisa se revoltar com algo.
       Sinto falta de argumentar e achar que estou certo mesmo não estando, o que ultimamente o velho rabugento e ranzinza que eu chamo de bom senso não tem deixado por conta de meus horríveis argumentos e inúteis rebeldias e estou em um campo de flores que me enraivecem.
                                                     Até Logo

quarta-feira, 12 de março de 2014

O Machado

       Estava eu, em uma loja de construção quando o vi, certamente havia sido amor à primeira mista e certamente meu pai teria que parar naquele corredor, afinal eu era uma criança de cinco anos extremamente encantadora. Num movimento ninja pedi para que meu pai me tirasse do carrinho de supermercado no qual eu estava.
       Perguntei ao meu pai o que ele queria da loja e em seguida disse:
       - Papai, posso pegar o cano de Pvc para você?
       - Vai lá, se você se perder vá até o caixa e pede pra me chamarem, tá?
       -Tá.
       Fui com os passos de um bebê tão curtos e tão rápidos que eu mais parecia o brinquedo assassino. Corri, e não corri pouco viu? Tive que rodar aquela maldita loja inteira para achar o bastardo do cano de Pvc, mas valeu a pena porque quando voltei ao corredor no qual meu pai estava, peguei aquele belo machado de cortar lenha que, se meu pai comprasse eu me acharia muito na escola para meus... Ops! Meu amigo, porque em nossa classe, contando comigo só existiam dois garotos, então, eu me acharia ao extremo para ele:
      - Ô paaaaaaaai, agente pode comprar o machaaaaado? Por favorziiiiinho?
      - Ok.
       E assim que passamos pelo esnobe sugador de dinheiro denominado por caixa se iniciou uma bela e longa história de amor